Marley sempre!

Marley sempre!

Bob Marley, e já se vão trinta anos!

O reggae é e vai ser sempre o seu reino, o mundo não o esqueceu. Bob Marley é um movimento sem data.
Com mais de 200 milhões de discos vendidos em todo o mundo, o “pai do reggae” nasceu a 6 de Fevereiro de 1945 em Nine Miles, na Jamaica. Durante a sua infância morou no bairro de Trenchtown, em Kingston, e, em 1962, gravou seu primeiro single, "Judge Not", no qual formou a banda The Wailers com Peter Tosh e Bunny Wailer.
Poucos anos mais tarde, mudou-se para os Estados Unidos, alegadamente por motivos financeiros. Aí, conheceu Mortimer Planno, um jamaicano de origem cubana que o ensinou parte da cultura rastafari.

Com uma nova visão da vida, Bob Marley volta para a Jamaica na década de 1970 e grava o seu primeiro álbum com os Wailers, "Catch a Fire”, e depois “Burnin”, em 1973. Um ano depois, grava o seu primeiro álbum a solo, “Natty Dread”. Rastaman Vibration" (1976) e "Exodus” (1977) foram os trabalhos que se seguiram.

Bob Marley continuou a gravar discos até o fim da sua vida. "Survival", em 1979, e “Uprising”, em 1980, foram os últimos.

As músicas rapidamente se espalharam, também consequência das mensagens que Marley passava, e o sucesso internacional foi rápido.
Para os dias de hoje ficaram temas como “Get up, stand up", "I Shot the Sheriff", "No woman no cry" e "Could you be loved".
Músicas que ainda hoje passam na rádio, na televisão e até mesmo em bares e discotecas.
Longe dos palcos e da música, Bob Marley foi uma das caras mais conhecidas do movimento espiritual Rastafari, defendendo a paz, a liberdade, a emancipação e condenando a repressão. Atualmente, o músico continua a ser um rosto usado por jovens nas lutas e manifestações pela liberdade.

“O Bob era natural. Super natural. Trinta anos depois da sua morte, ele ainda vive. É como se estivesse aqui a cantar”, disse ao The Wall Street Journal, Colin Channer, um escritor jamaicano. “A primeira vez que vi o Bob Marley foi num concerto, tinha eu 8 anos. Mas a última vez que o vi, vai ser sempre amanhã”.
Parte do texto: por Claudia Carvalho
Site publico.pt

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