“... Muito se escreveu sobre o maior nome da música, vindo de uma pequena ilha nas Caraibas, que conquistou o mundo com uma mensagem carregada de consciência, meditação, amor e união. Devido a isso, este é um texto pessoal e a minha interpretação de Marley.
Muitas vezes me questionava porque é que Bob, de entre variadíssimos artistas Jamaicanos, se tinha tornado no denominador principal. Quando comecei a prestar e a ouvir com mais atenção a música reggae, achando-me um ‘pudico’ conhecedor musical, não lhe dei o devido valor. Por achar demasiado global e pop, ou por talvez considerar ser demasiado ‘fácil’ de ouvir. Pensei eu que existiriam outros nomes na Jamaica que mereceriam o estatuto de maiores embaixadores deste movimento – pessoas como Dennis Brown, Alton Ellis, Winston Rodney (Burning Spear) ou Peter Tosh, por exemplo.
Mas com o tempo fui perdendo o ‘medo’ de conhecer verdadeiramente a voz e a verdadeira pessoa que cresceu em Trenchtown, um dos bairros mais pobres de Kingston. Músicas como “Mellow Mood” fizeram-me despertar para a voz brilhante e intimista de Bob; “Kinky Reggae” do fantástico e histórico “Catch a Fire”: a mensagem em “Bad Card”, “We and Dem”, o espiritualismo de “Zion Train” do magistral “Uprising”, o hino “Zimbabwe” e a magistral “Africa Unite” do afrocentrico “Survival”. Poderia descrever dezenas de músicas que em todas encontro a dinâmica, a força, o amor a África, o espiritualismo, a meditação, a entre-ajuda e a união do mais fraco.
Para finalizar, não posso deixar de dizer que Bob Marley ‘é’ mais que um simples cantor, compositor ou guitarrista. Ele também é Wailers, é Jamaica, é Lee Scratch Perry, Bunny Wailer e Peter Tosh. Bob Marley é one love, é roots rock reggae, é meditação. Bob Marley é futebol, é Marcus Garvey, Haile Selassie e Jah Rastafari. Bob Marley é natty dread, é Tuff Gong. Bob Marley é Coxsone Dodd, Chris Blackwell e Island. Bob Marley é raiz, é a voz, é verde, amarelo e vermelho. Bob Marley é o Rei.”
Muitas vezes me questionava porque é que Bob, de entre variadíssimos artistas Jamaicanos, se tinha tornado no denominador principal. Quando comecei a prestar e a ouvir com mais atenção a música reggae, achando-me um ‘pudico’ conhecedor musical, não lhe dei o devido valor. Por achar demasiado global e pop, ou por talvez considerar ser demasiado ‘fácil’ de ouvir. Pensei eu que existiriam outros nomes na Jamaica que mereceriam o estatuto de maiores embaixadores deste movimento – pessoas como Dennis Brown, Alton Ellis, Winston Rodney (Burning Spear) ou Peter Tosh, por exemplo.
Mas com o tempo fui perdendo o ‘medo’ de conhecer verdadeiramente a voz e a verdadeira pessoa que cresceu em Trenchtown, um dos bairros mais pobres de Kingston. Músicas como “Mellow Mood” fizeram-me despertar para a voz brilhante e intimista de Bob; “Kinky Reggae” do fantástico e histórico “Catch a Fire”: a mensagem em “Bad Card”, “We and Dem”, o espiritualismo de “Zion Train” do magistral “Uprising”, o hino “Zimbabwe” e a magistral “Africa Unite” do afrocentrico “Survival”. Poderia descrever dezenas de músicas que em todas encontro a dinâmica, a força, o amor a África, o espiritualismo, a meditação, a entre-ajuda e a união do mais fraco.
Para finalizar, não posso deixar de dizer que Bob Marley ‘é’ mais que um simples cantor, compositor ou guitarrista. Ele também é Wailers, é Jamaica, é Lee Scratch Perry, Bunny Wailer e Peter Tosh. Bob Marley é one love, é roots rock reggae, é meditação. Bob Marley é futebol, é Marcus Garvey, Haile Selassie e Jah Rastafari. Bob Marley é natty dread, é Tuff Gong. Bob Marley é Coxsone Dodd, Chris Blackwell e Island. Bob Marley é raiz, é a voz, é verde, amarelo e vermelho. Bob Marley é o Rei.”
Escrito por António Araújo
em Fevereiro 6, 2010
em Fevereiro 6, 2010
Publicado no site www.musicometro.com
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